Ei, menino branco!
Do que é que você tem medo
Se não do que te corre as veias?
Desse sangue latino,
Curumim e nagô
Que te parece tanto insistir
E revelar a sua cor?
Quanto tempo passou e não notou
Quanto tempo negou
Que alma não tem cor
Que alma não tem cor?
A grandeza do homem
Não está na sua pele
A cada ser que se repele
Aumenta e fedida ferida do ser
A grandeza do homem
Não está na sua pele
A alma sempre se revela
É tela que tinta não pode esconder.
[Emerson Vieira]
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